Pintura de Josuéh Lysnel, artista espanhol
Segunda feira, dia 19 de
dezembro, quando cheguei à 'Casa de Marias' recebi o seguinte convite: MAINHDRA
está chamando a todos para passar o Natal com ela!
Faltavam apenas 4 dias para o
Natal e tinhámos que partir em dois dias. Na hora decidi dizer sim ao convite.
Arrumei rapidamente a mala, com poucas roupas e alguns alimentos, e parti com
mais duas pessoas rumo a Aurora, situada em Salto, Uruguay.
Eu já havia estado lá há 22 anos atrás. Durante a longa viagem de quase 10 horas fui lembrando de todos os acontecimentos e pessoas que já haviam estado lá comigo e refletindo sobre a impermanência da vida e o retorno das lições não aprendidas.
Chegamos à noite e fomos
direto para o “hostal” San Nicanor,
próximo a Casa Redención, onde se dariam as aparições de MAINHDRA, autodenominada MARIA, MADRE DE LA
DIVINA CONCEPCIÓN DE LA TRINIDAD, as quais
aconteceriam nos dias 24, 25 e
26 de dezembro.
Pernoitei na companhia de cinco jovens e uma senhora idosa, pessoas procedentes do Brasil, Uruguay e Argentina. Quando
amanheceu chovia torrencialmente e o frio, por ser dezembro, em pleno verão, era
intenso. Tomamos
café e o ônibus que nos conduziria para o tão inesperado momento já nos
aguardava.
Dia 24 de dezembro, quando os
portões se abriram, adentramos a uma realidade totalmente diferente, dedicada
à oração e cura interior. Fomos
orientadas a seguir até um auditório amplo. O piso era a própria terra em que pisávamos coberta com
capins secos.
Havia um círculo de cadeiras,
onde fui orientada a ocupar uma delas, localizada ao centro onde deveriam ficar
as pessoas que ali estavam pela primeira vez. Antes de iniciarmos, Madre Teresa,
uma brasileira usando hábito branco, anunciou a programação, que
seria oração, cânticos e depois cada um
teria uma tarefa a desempenhar. A Madre foi
listando as tarefas para o dia, e
as pessoas, conforme suas
possibilidades, iam erguendo o
braço, candidatando-se a elas. Ninguém
poderia ficar sem trabalho.
Um aviso foi dado: “ Favor não
tirar fotos, nem filmar. E o silêncio é
imperioso!”. Em
seguida, às 12 hs, haveria a sintonia
grupal. Logo em seguida fomos liberadas e voltamos aos aposentos. Retornaríamos às
19hs para a preparação da aparição de MAINHDRA.
Ficamos em uma fila para a
procissão luminosa até a Casa de Adoração. Os participantes levavam uma
vela, preparada pelas pessoas que haviam escolhido a tarefa de
confeccioná-las.
À frente da procissão estavam Madre Chimani, Trigueirinho (escritor
e filósofo espiritualista, autor de 77 livros) e os monges. Completavam-na as pessoas residentes, as que foram chamadas, ou
convidadas pelos amigos e depois as que
já estão neste caminho a mais tempo. Um momento sublime de total
conexão cósmica e de plena paz.
Uma grande serpente luminosa
se formou em direção ao encontro com MAINHDRA.
Caminhamos por uma larga
calçada de pequenos seixos construída a seu pedido, que nos levou a um
espaço que se integrava à natureza, chamado Casa de Adoração.
Os monges, Madre Chimani e
Trigueirinho sentaram-se à frente de uma
grande escultura de MAHINDRA, com um
vestido rosa e um manto verde; sobre sua cabeça
uma coroa de 12 estrelas onde está escrita a palavra
*M*I*R*N*A*H*E*. Sob seus pés uma lua
quarto crescente e sete rosas cor de rosa.
Pairava sobre uma nuvem
azul.
Por detrás da escultura foi
pintado um mural com a imagem de um grande sol projetando raios de luz dourada, tendo no centro um raio
maior em forma de gota, exatamente na
altura de sua cabeça. Às laterais nuvens impressionistas em suaves tons de rosa,
azul e amarelo, perfeita integração de
pintura com escultura. Um cenário celestial. Madre Shimani começou a oração
através de ‘La Madre Universal’, que depois foi também ofertada em forma de
canto, veículos de luz que possibilitam a descida de MARIA,
MADRE DE LA DIVINA CONCEPCIÓN DE LA TRINIDAD até a Terra. Após esta oração foi
cantada a Ave Maria por uma soprano, escolhida pela Virgem. Um delicado toque de
sino convidava ao silêncio... A luz se manifestava.
Shimani anunciou:
'Momento de
aparición, contemplemos con o corazon'.
Um monge escolhido por (MAINHDRA seu único interprete) ficou de pé e começou a repetir as palavras que ela falava, as mensagens que queria enviar 'a sus pequeños’ e os pedidos que faria a todos nós.
Um monge escolhido por (MAINHDRA seu único interprete) ficou de pé e começou a repetir as palavras que ela falava, as mensagens que queria enviar 'a sus pequeños’ e os pedidos que faria a todos nós.
Não imaginei viver para
presenciar um momento tão divino... Momento que, através da fé, formou-se uma
grande trilha de luz que unia o Céu à
Terra, através da qual a DIVINA
MÃE chegava até nós.
Não existem palavras para falar dessa emoção; o sentimento é de total contemplação, reverência, adoração, amor e gratidão. Na mensagem da noite de Natal, entre tantas palavras de amor à humanidade sofredora, MAINHDRA pediu que sua imagem e mensagens fossem divulgadas publicamente para o mundo todo.
Não existem palavras para falar dessa emoção; o sentimento é de total contemplação, reverência, adoração, amor e gratidão. Na mensagem da noite de Natal, entre tantas palavras de amor à humanidade sofredora, MAINHDRA pediu que sua imagem e mensagens fossem divulgadas publicamente para o mundo todo.
Seguiram-se mais duas aparições e mensagens, no dia 26 pela manhã, às 11 hs, nosso último contato com Ela. Para nossa surpresa Ela revelou que voltaria mais uma vez, às18 hs do mesmo dia, quando revelaria o que desejava de todos. Cumpriu-se o prometido... Sai para rua, caminhando calmamente embaixo de um manto azul escuro pintado de estrelas.
Naquele instante me senti
mais no Céu do que na Terra.
Fiquei pensando sobre o que
seria a nova revelação.
ELA veio para perdir-nos
ajuda. E o monge, em sua descrição, revelou que em seus olhos não haviam as
lágrimas que irromperam na primeira aparição...
Havia um sorriso em seu rosto.
Pediu-nos para que seja
restaurada a oração da AVE MARIA como a conhecemos, e que todos seus filhos de
bom coração orem para ajudá-la a libertar as almas que sofrem.
Retornamos com o compromisso
de regressarmos sempre ao Centro Planetário Aurora porque nos tornarmos contas
de um imenso rosário de luz em oração.
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